sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

TPC:


Cap 1.
1. Tipos de Conhecimento
Há 3 tipos de conhecimento:
-Conhecimento prático (saber - fazer)
-Conhecimento de objectos (descreve um objecto ou uma qualquer entidade)
-Conhecimento proposicional (é algo que é verdadeiro ou falso)

2. O conhecimento proposicional

2.1 Que condições são necessárias para haver conhecimento?

Para haver conhecimento tem que haver verdade, crença e justificação, sendo por isso como condições necessárias para haver conhecimento a existência da crença verdadeira justificada.
2.2 Formas de justificação do conhecimento
Existem 2 formas de justificar o conhecimento, sendo elas o conhecimento “a priori” (independentemente da experiência) e o conhecimento “a posteriori” (dependente da experiência).

Cap.2
1. O empirismo de David Hume
1.1 Impressões e ideias são o conteúdo do conhecimento.

Impressões: São imagens e sentimentos que derivam imediatamente da realidade; são percepções vivas e fortes.
Ideias: São cópias ou imagens débeis das impressões.
1.2 Tipos de conhecimento: relações de ideias e questões de facto

Relações de Ideias:
-> São conhecimentos a priori
-> As relações de ideias são verdades necessárias
-> As proposições que exprimem e combinam relações de ideias não nos dão qualquer conhecimento sobre o que se passa no mundo


Questões de facto:
-> São conhecimentos a posteriori
-> A verdade das proposições de facto é contingente
-> As proposições que se referem a factos visam descobrir coisas sobre o mundo e dar-nos conhecimentos sobre o que neste existe e acontece


1.3 Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade.

Uma relação de causalidade é uma ligação necessária entre acontecimentos, o que faz pensar que sempre que acontece (a) a consequência directa é (b) e que sem (a) não há (b), mas isto não é um conhecimento de facto pois não podemos confrontar com a experiência um acontecimento futuro.

1.3.1 O problema da existência do mundo exterior.

Para David Hume, nenhuma realidade fora da nossa mente corresponde às nossas ideias, na sua opinião, a nossa mente conhece unicamente as impressões e ideias derivadas das impressões sensíveis, e não as impressões sensíveis em si, pois por mais que iludam os nossos sentidos não atingem na vivacidade original.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Lição nº 63 e 64

Actividade pag.143

1. O principio da causalidade é uma crença subjectiva, o produto de um hábito, ou uma expectativa, ou seja, é uma crença não racional.
A expressão "conexão necessária entre dois fenómenos", é algo que formamos mentalmente, associando duas ideias, de forma irracional.

2- ".. nem é justo concluir, unicamente porque um evento, num caso, procede outro, que o primeiro é, por isso, a causa e o segundo o efeito. A sua conjunção pode ser arbitrária e casual. Pode nao haver motivo para inferir um a partir do aparecimento do outro."

3- Segundo Hume, não dá para comprovar a ideia de conexão porque resulta de um hábito. Se estivermos habituados a que haja, ou simplesmente a pensar que não ha efeito sem causa, quando acontece determinado acontecimento, tem que acontecer outro ocmo consequencia.

4- Não se pode considerar conhecimento pois o conhecimento baseado em ideias de causa, não pode ter qualquer justificação racional. Corresponde apenas a um hábito.

Matriz do 1º teste de Filosofia do 2º periodo

(Retirado do blog do professor)

Escola Secundária José Cardoso Pires
R. Vergílio Ferreira, Torres da Bela Vista
2660-350 SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS

Ano Lectivo 2009/2010 - 11ºAno
Matriz do 1ºteste de Filosofia do 2º Período
Unidade II - O Conhecimento e a Racionalidade Científico - Tecnológica
Capítulo 1 - O que é o Conhecimento
Capítulo 2 – Teorias explicativas do conhecimento

Objectivos
Cap.1
1. Identificar diversos tipos de conhecimento.
2. Compreender quais são as condições necessárias para que haja conhecimento.
Cap. 2
1. Distinguir o empirismo de racionalismo.
2. Compreender porque razão Hume é empirista
3. Explicar em que consiste a análise que Hume faz do conceito de causa.
4. Comprender que essa análise conduz ao cepticismo quanto à objectividade desse conceito, mas que esse cepticismo é mitigado.

Conteúdos
Cap 1.
1. Tipos de Conhecimento
2. O conhecimento proposicional
2.1 Que condições são necessárias para haver conhecimento?
2.2 Formas de justificação do conhecimento
Cap.2
1. O empirismo de David Hume
1.1 Impressões e ideias são o conteúdo do conhecimento.
1.2 Tipos de conhecimento: relações de ideias e questões de facto
1.3 Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade.
1.3.1 O problema da existência do mundo exterior.



Estrutura e Cotações
8 questões de escolha múltipla (10X8=80 pontos)
4 questões de desenvolvimento (30X4=120 pontos)

Critérios
Estrutura e correcção da linguagem.
Adequação da resposta à questão.
Domínio e estruturação dos conteúdos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Lição nº 63 e 64

Sumário:

  • Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade.
  • Actividade de consolidação.

Lição nº 61 e 62

Sumário:

  • Análise e resumo de um texto sobre a teoria explicativa de David Hume (computadores).

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Resumo

- Existe uma dife­rença considerável entre as percepções da mente. Estas podem copiar as percepções dos sentidos, mas nunca podem inteiramente atingir a força e vivacidade do sentimento original. O máximo que delas afirmamos é que representam o seu objecto de uma maneira tão viva que poderíamos quase dizer que o sentimos. A menos que haja um problema na mente do Homem, elas nunca podem chegar a tal nível de vivacidade que tornem totalmente indistinguíveis as percepções.

-
Podemos dividir todas as percepções da mente em dois tipos, que se distinguem pelos seus diferentes graus de força e vivacidade. As menos intensas e vivas são comummente designadas Pensamentos/Ideias. O outro tipo é chamado de Impressões. Impressões são todas as nossas percepções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos, desejamos ou queremos. As impressões distinguem-se das ideias, que são as impressões menos intensas, das quais somos conscientes quando reflectimos sobre qualquer das sensações referidas acima.

-
. Nada é mais livre do que o pensamento do homem, enquanto o corpo está num planeta, onde se movimenta com grande dificuldade, a mente pode transportar nos para qualquer local do universo sem qualquer dificuldade. Todas as nossas ideias, ou percepções mais fracas, são cópias das nossas impressões ou percepções mais intensas.

-
Existe, contudo, um fenómeno contraditório que pode provar que não é absolutamente impossível surgirem ideias independentes das suas impressões correspondente, por exemplo, as ideias de som que nos entram pelos ouvidos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O empirismo de David Hume

O empirismo consiste em aceitar a experiência como única e exclusiva fonte do conhecimento.

Todo o conhecimento tem origem na experiência sensível.
Impressões e conteúdos são o conteúdo do conhecimento

Impressões: São imagens e sentimentos que derivam imediatamente da realidade; são percepções vivas e fortes.

Ideias: São cópias ou imagens débeis das impressões.

Há segundo Hume duas espécies de percepções:

Impressões
Ideias
Os tipos de conhecimento

Hume refere a existência de dois tipos de conhecimento

-> Conhecimento de Ideias (relações de Ideias)

-> Conhecimento de questões de facto

Conhecimento de ideias (relações entre ideias)
O triângulo tem três ângulos

Um objecto azul é um objecto com cor

25 é um terço de 75

Conhecimento de questões de facto
Amanhã vai chover

A neve resulta da descida acentuada da temperatura

O calor dilata os corpos

Os conhecimentos designados por " relações entre ideias " consideram-se a priori:
-> Consistem na análise do significado dos elementos de uma proposição tendo em vista estabelecer relações entre ideias que ele contém

-> As " relações entre ideias " são proposições cuja verdade pode ser conhecida pela simples inspecção lógica do seu conteúdo

Nota explicativa:

Muito embora todos as ideias tenham o seu fundamento nas impressões, podemos conhecer sem necessidade de recorrer às impressões, isto é ao confronto com a experiência. O exemplo são as proposições lógico matemáticas não resolvem por si o conhecimento do que existe no mundo. Poderemos apenas formar relações correctas entre ideias.

Conhecimento das questões de facto implica o confronto das proposições com a experiência

O valor de verdade das proposições tem de ser testado pela experiência, ou seja, temos de confrontar as proposições com a experiência por forma a verificar se elas são verdadeiras ou falsas.
Nota explicativa:

A verdade ou falsidade de uma proposição factual só pode ser testada determinada a posteriori.

A verdade factual é contingente e a sua negação não implica contradição.

Relações de Ideias

-> São conhecimentos a priori

-> As relações de ideias são verdades necessárias

-> As proposições que exprimem e combinam relações de ideias não nos dão qualquer conhecimento sobre o que se passa no mundo

Conhecimento de facto

->São conhecimentos a posteriori

-> A verdade das proposições de facto é contingente

-> As proposições que se referem a factos visam descobrir coisas sobre o mundo e dar-nos conhecimentos sobre o que neste existe e acontece