terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Resumo

- Existe uma dife­rença considerável entre as percepções da mente. Estas podem copiar as percepções dos sentidos, mas nunca podem inteiramente atingir a força e vivacidade do sentimento original. O máximo que delas afirmamos é que representam o seu objecto de uma maneira tão viva que poderíamos quase dizer que o sentimos. A menos que haja um problema na mente do Homem, elas nunca podem chegar a tal nível de vivacidade que tornem totalmente indistinguíveis as percepções.

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Podemos dividir todas as percepções da mente em dois tipos, que se distinguem pelos seus diferentes graus de força e vivacidade. As menos intensas e vivas são comummente designadas Pensamentos/Ideias. O outro tipo é chamado de Impressões. Impressões são todas as nossas percepções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos, desejamos ou queremos. As impressões distinguem-se das ideias, que são as impressões menos intensas, das quais somos conscientes quando reflectimos sobre qualquer das sensações referidas acima.

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. Nada é mais livre do que o pensamento do homem, enquanto o corpo está num planeta, onde se movimenta com grande dificuldade, a mente pode transportar nos para qualquer local do universo sem qualquer dificuldade. Todas as nossas ideias, ou percepções mais fracas, são cópias das nossas impressões ou percepções mais intensas.

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Existe, contudo, um fenómeno contraditório que pode provar que não é absolutamente impossível surgirem ideias independentes das suas impressões correspondente, por exemplo, as ideias de som que nos entram pelos ouvidos.

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